REUNIÕES VIRTUAIS: NÃO COMETA OS ERROS DO GOVERNO INGLÊS


1 de abril de 2020

Por Adrian Kingsley-Hughes*

Com a epidemia, parece que todo mundo hoje está usando ferramentas de videocolaboração virtual. Até mesmo o gabinete britânico, sob o comando do primeiro-ministro Boris Johnson, adotou essa solução, que permite dar continuidade ao trabalho no conforto de nossas casas.

Só que não foi bem assim. Uma imagem da reunião dos ministros ingleses, que utilizaram o apicativo de colaboração Zoom, vazou para o Twitter do próprio Boris Johnson. Era sua primeira “reunião digital” do gabinete, e acabou rendendo sérias dúvidas sobre a vulnerabilidade da rede no governo e a privacidade dos participantes.

Um dos seguidores do primeiro-ministro tuitou: “O sr. acaba de tornar público o Zoom ID do Gabinete. Não acha que é um risco para a segurança”?

Na verdade, aconteceu com o Zoom, que é hoje uma das ferramentas mais populares de videocolaboração, mas poderia ter sido qualquer outra: Google Hangouts (veja o vídeo), Microsoft Teams, Cisco Webex, Facebook Workplace etc. No mundo inteiro, executivos e suas equipes podem estar caindo nos mesmos erros cometidos pela assessoria técnica do primeiro-ministro.

Então, enumeramos aqui algumas para não transformar reuniões virtuais em pesadelos e riscos para os envolvidos. P.S.: veja no final da página imagens da tal reunião e as reações de alguns ministros diante da tela.

1.Tuitar uma reunião é uma péssima ideia

Mesmo que sua reunião seja protegida por senhas (e deve ser mesmo) ao colocar trechos dela no Twitter você abre a porta para ataques de phishing.

2.Levantar a câmera na altura dos olhos

Ninguém gosta de passar uma reunião inteira olhando para o seu nariz

3.Atenção para o fundo

Ficar sentado de costas para uma janela, ou numa sala toda bagunçada, torna a imagem confusa, distraindo os demais participantes.

4.Excesso de luz

Se você fica de frente para uma janela ou outra fontes de luz, acaba parecendo um fantasma na tela.

5.Será que todo mundo precisa aparecer no vídeo?

Às vezes, só o áudio basta. É melhor e distrai menos. Além disso, se alguém na reunião tiver conexão lenta, com vídeo há mais chances de travar.

*Artigo publicado originalmente no site ZDNet

(seguem as fotos)

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