MICROFONES VIRTUAIS: A NOVA PLATAFORMA DE ÁUDIO E VIDEOCONFERÊNCIA


9 de agosto de 2018

Por MyTech Decisions*

 

Não é segredo que as reuniões evoluíram rapidamente na segunda metade do século passado. Na década de 1950, uma reunião típica exigiria que todos os participantes se agrupassem em uma sala de reunião central. Alguns precisariam voar muitas horas apenas para um encontro e voltar no mesmo dia. Então surgiu a audioconferência.

As conexões tornaram possíveis reuniões sem grandes necessidades de viagem. Embora os diretores muitas vezes precisassem comparecer pessoalmente, uma parte maior da equipe podia ouvir e acrescentar observações conforme necessário. Membros da equipe que antes só ouviam falar de um colega de um escritório distante podiam ser reunidos em tempo real.

A audioconferência se tornou uma necessidade para todas as empresas e, mesmo com as novas tecnologias, continuou a ser uma forma rápida e simples de se conectar em todo o mundo. Com a videoconferência, aumentou muito a natureza colaborativa das reuniões, com câmeras de documentos e a união de sistemas de áudio e vídeo.

Ainda assim, as reuniões eram bem estáticas. As pessoas ficavam sentadas por longos períodos à frente de um microfone, normalmente imóveis. Apresentações dinâmicas, com o uso de um quadro branco, eram desajeitadas e ineficazes. A colaboração em nuvem e em tempo real mudou radicalmente as reuniões.

Agora, as equipes remotas não só podiam ver os documentos ao vivo, e também podiam alterar os conteúdos. Hoje, todos os participantes podem compartilhar informações; ideias podem ser documentadas, e as reuniões se tornaram mais colaborativas do que nunca.

Essa natureza instantânea da comunicação trouxe a nova grande mudança nos sistemas de colaboração: áudio com mais inteligibilidade, videoconferência com interação dinâmica através das distâncias e migração para a nuvem permitindo a verdadeira colaboração em tempo real. Com novas ferramentas de apresentação colaborativa sendo utilizadas em um estilo mais improvisado, os participantes conseguem, independentemente da localização, apresentar e compartilhar conteúdos em vários formatos de mídia.

 

O nascimento da colaboração ativa

Como resultado, a colaboração se tornou mais móvel. Quando se diz “mobilidade”, pensamos em funcionários remotos entrando em uma reunião por seus smartphones ou laptops, trabalhando em casa, quartos de hotel e escritórios diferentes ao redor do mundo. No entanto,  estamos falando também na mobilidade mais tradicional – a capacidade de mover-se pela sala durante a apresentação. A necessidade de movimentos naturais nas reuniões deu origem a uma nova ideia de colaboração ativa.

Nesse conceito, os apresentadores costumam passar do dispositivo móvel para o quadro branco, daí para a tela de projeção (ou display) e alternar entre vários dispositivos conforme a necessidade. Temos vários palestrantes trabalhando juntos ao mesmo tempo espalhados pela sala. Então, como garantir que os participantes remotos possam acompanhar a apresentação sem interromper o fluxo de trabalho?

Sistemas de câmeras para conferência foram adaptados para se mover com quem está falando. Elas acompanham o apresentador pela sala e podem ajustar o zoom para exibir os demais participantes quando vários estão debatendo. Essas podem ser controladas manualmente, ou via software para rastrear onde está cada pessoa.

Esse é um grande passo no caminho para a colaboração ativa. Em essência, tem-se a capacidade de fazer a tecnologia desaparecer em ambientes de reunião. Os participantes nunca devem ser inibidos pela tecnologia, mas ser capazes de gesticular, girar, andar e utilizar diferentes sistemas sem se preocupar com câmeras e microfones. Um verdadeiro ambiente de colaboração ativa deve permitir que cada um aja como se todos os participantes estivessem na mesma sala.

 

Microfones virtuais

Enquanto as câmeras conseguem rastrear em tempo real os diferentes locais em uma sala, obter um bom áudio dos apresentadores ainda requer microfones bem posicionados. Afinal, reuniões servem para se comunicar e construir ideias. Se os participantes não puderem ser compreendidos, será um fracasso. Nesse sentido, o áudio pode ser visto como o aspecto mais importante de qualquer reunião.

A maioria dos sistemas de conferência hoje têm microfones espalhados pela sala, e são os microfones que ditam a posição do palestrante. Este deve ficar numa uma área determinada para alcançar maior clareza. Se ele se afasta muito do microfone, os participantes remotos não conseguem acompanhá-lo. E nada acontece quando os participantes não podem ouvir uns aos outros.

Já no conceito de colaboração ativa, todos – funcionários remotos e internos – podem colaborar numa atmosfera natural e dinâmica. Felizmente, os avanços tecnológicos podem ter resolvido o problema do áudio em ambientes de colaboração ativa. O surgimento dos chamados microfones virtuais é uma das grandes inovações nesse campo, partindo da noção de que, numa sala de reunião, o ideal é que o apresentador pareça estar sempre falando de frente para os ouvintes – não importando onde ele de fato esteja. E isso pode ser atingido tanto numa reunião comum, apenas com áudio, quanto numa videoconferência de grande porte.

 

*Extraído de um paper patrocinado pela fabricante americana Núreva

 

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