EMPRESAS USAM MAIS VÍDEO E AUMENTAM DEMANDA POR NOVOS PRODUTOS


19 de outubro de 2020

Por Chris Evans*

O desafio para muitas empresas este ano vem sendo montar boas estruturas de comunicação para manter os negócios. Trata-se de uma das mais importantes mudanças operacionais e culturais das últimas décadas, e o uso crescente do vídeo é uma ferramenta essencial nesse processo.

Com mais e mais empresas percebendo o potencial das ferramentas de vídeo para poupar tempo e dinheiro, muitas estão reavaliando suas estratégias de longo prazo. Nos últimos meses, a indústria tem registrado aumento expressivo na demanda por aparelhos como webcams, câmeras PTZ, camcorders, controladores de vídeo e outros itens para videoconferência.

NO ESCRITÓRIO VIRTUAL, PEGA MAL APARECER COM SOM E IMAGEM RUINS

A maior demanda por vídeo online está influindo em mudanças radicais na comunicação interna das empresas e também nas formas de colaboração e engajamento com seus públicos externos. Isso gera um novo mercado, formado por todos aqueles que participam de videoconferências, webinars, treinamentos e reuniões virtuais.

O fenômeno, é claro, altera também a perspectiva dos criadores de conteúdo digital, incluindo peças promocionais, materiais de pesquisa e todo tipo de marketing. É preciso agora observar o comportamento dos usuários, que vão perceber, por exemplo, que seu computador, sua câmera e seu fone de ouvido podem não ser mais suficientes para se adaptar às novas necessidades.

Na paisagem do escritório virtual, aparecer na tela com um vídeo pixelizado num ambiente barulhento passa a ser algo como entrar numa reunião presencial com o cadarço do sapato desamarrado. Vai pegar mal! E mais: um vídeo de má qualidade não é nada agradável de se assistir, ou seja, garantir que sua imagem e som estão claros para os demais participantes da reunião online torna-se essencial para uma comunicação eficiente.

Para garantir que isso não aconteça no seu trabalho, vale a pena pensar em dispositivos de imagem com melhor resolução de vídeo, maior gama dinâmica e menos compressão de sinal. Esses fatores dependem muito da escolha de uma boa plataforma de comunicação. Mas o usuário também pode providenciar os devidos upgrades em seu equipamento.

Na prática, as pessoas do outro lado da conexão podem entender problemas com a plataforma, mas talvez não sejam tão compreensivos com alguém que utiliza, por exemplo, um computador ou celular com câmera de má qualidade. Afinal, cabe a cada um cuidar para que sua transmissão seja a melhor possível.

Um aspecto interessante é o que se chama “democratização do vídeo” nos últimos anos, ou seja, a existência de soluções para todo tipo de necessidade:

*Webcams de alta definição

*Kits de videoconferência, com câmera, microfone e processador de áudio

*Câmeras compactas do tipo DSLR

*Camcorders semiprofissionais com recurso PTZ

*Microfones de lapela, que nem aparecem na tela

*Fones de ouvido on-ear, com cancelamento de ruído ambiente

*Caixas acústicas multimídia, com áudio melhor que o dos computadores

Durante a pandemia, alguns produtos ganharam destaque devido a suas características intuitivas, como interfaces e menus mais amigáveis e configuração simples, como as câmeras com foco automático. Também é importante a questão da conectividade, seja com ou sem fio. Isso permite, por exemplo, fazer uma apresentação dinâmica quando é o caso, com o apresentador se movimentando pela sala e “chamando” conteúdos para que seus colegas visualizem em suas telas.

A verdade é que muitas organizações estão considerando que os novos formatos de comunicação não são apenas temporários, mas tendem a ser mantidos após a pandemia. É uma grande oportunidade para reinventar as formas de trabalho aproveitando o melhor que a tecnologia já oferece.

Isso vale para empresas grandes ou pequenas, sejam elas familiarizadas ou não com produções de vídeo. Já encontramos casos de instalações multicâmera, por exemplo, com a possibilidade de tomadas em close e a distância, combinadas num display interativo. Ou seja, o apresentador não deixa de aparecer na tela, mas esta exibe outros conteúdos em paralelo, quase como se fosse uma apresentação convencional.

*Analista da Futuresource Consulting. Para ver o artigo original na íntegra, clique aqui. 

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