LIVES: A NOVA LINGUAGEM UNIVERSAL DA EDUCAÇÃO


16 de julho de 2020

Como explorar melhor as possibilidades da comunicação ao vivo via streaming

Por Cindy Davis*

Embora todas as plataformas de vídeo para educação sirvam para aprimorar e dar suporte ao processo de aprendizado, uma plataforma que também aceite streaming ao vivo aumenta de forma significativa a conexão entre instrutores e alunos. Plataformas como Zoom, Echo360, Kaltura, Mediasite e outras se encaixam nessa definição.

Para definir qual plataforma usar em sua escola, é importante verificar como ela se integra com seu LMS (Learning Management System). As boas soluções nesse segmento são aquelas capazes de integrar todos os fluxos de trabalho da instituição, incluindo captura de aulas, gerenciamento de vídeo, streaming ao vivo, video analytics etc.

Uma prática que vem se tornando comum entre as escolas americanas é sincronizar as atividades nas várias classes e transmiti-las via Zoom, Microsoft Teams ou aplicativo similar. O conteúdo pode ser gravado e depois disponibilizado numa rede interna da escola, de tal maneira que somente os alunos daquelas salas possam acessar – por streaming, não download.

Uma das preocupações ao adotar essa estratégia é a segurança dos dados. Em vários países, têm sido relatados casos de invasão por hackers, especialmente no aplicativo Zoom, que travam as redes e – pior ainda – conseguem inserir conteúdos de violência ou pornografia.

Essa é, sem dúvida, uma possibilidade aberta pelo recurso de compartilhamento de tela (screen sharing). Para preveni-la, há necessidade de reforçar a segurança da rede local com dispositivos rígidos de proteção.

Clique aqui para mais instruções do app Zoom em português

Infelizmente, o risco faz parte do aprendizado no uso das novas técnicas de comunicação virtual, e é maior quando se implanta a solução às pressas, sem preparar a estrutura do campus. Na Universidade do Sul da Califórnia, após um incidente do tipo – classificado como Zoom-bombing – decidiu-se implantar medidas como agendamento de salas, além de desabilitar a função compartilhamento de tela.

A partir dessas experiências, conseguimos determinar algumas diretrizes de proteção que previnem a invasão das atividades em Zoom:

* Não postar links para as aulas nas redes sociais

* Exigir senha para cada aluno entrar na aula

* Criar um sistema de agendamento de sala, que precisa ser autenticado por um coordenador ou supervisor.

* Usar o recurso lock meeting, que bloqueia a entrada de novos participantes na aula.

* Configurar para que o próprio instrutor faça o controle de quem pode compartilhar telas

* Desabilitar as funções de transferência de arquivos, anotações e conversa privada durante a atividade.

*Extraído de artigo publicado no site Tech&Learning. Clique aqui para ver o original.

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