VIDEOWALL: QUANDO E COMO VALE A PENA ADOTAR


12 de novembro de 2019

Por Zachary Comeau*

Videowalls sempre chamam atenção, seja numa sala de diretoria, num lobby, auditório, loja ou galeria de arte. A maioria dos especialistas concorda que, para exibir (e vender) qualquer tipo de produto ou transmitir informação ao público, esses displays são imbatíveis.

Será que já está na hora de sua empresa – escola, hotel, clube, bar, restaurante – pensar em ter um videowall? Esses equipamentos são compostos de várias telas de TV que podem ser montadas conforme a exigência do local. Não são TVs comuns, mas monitores com bordas ultrafinais presos a suportes que permitem várias combinações (4×3, 6×4, 8×6 e assim por diante), tanto na horizontal quanto na vertical.

Evidentemente, esse é um bom investimento, que não pode ser feito simplesmente porque está na moda. É importante pensar nas reais funções de um equipamento como esse e nos benefícios que pode (ou não) trazer. Exemplos:

*Marketing e reforço de marca. Ter um videowall é certamente algo que ajuda no marketing institucional da empresa, pois esta automaticamente passa a ser associada a valores como tecnologia e inovação.

*Educação do público. Um videowall bem instalado e exibindo imagens atrativas é uma ferramenta certeira para transmitir mensagens a clientes, fornecedores, visitantes etc.

*Colaboração. Videowalls são ótimos para o trabalho em equipe, permitindo que várias pessoas colaborem num projeto ou participem de uma reunião de trabalho.

*Interação com os clientes. Videowalls podem ser usados para criar experiências imersivas com os usuários, sejam eles clientes de uma loja, visitantes de um museu, hóspedes de um hotel etc.

Grande parte dos especialistas em sinalização audiovisual concorda que o investimento em videowalls deve entrar na rubrica “custo de marketing”. Podem servir para impressionar um determinado cliente importante, mas também para engajar os estudantes de uma escola, por exemplo, em atividades variadas. Permitem transmitir imagens estáticas (textos, fotos, gráficos, ícones) e também dinâmicas (vídeos, animações), de acordo com o momento e a necessidade da instituição.

A seguir, alguns dos segmentos em que videowalls já vêm sendo utilizados com êxito, trazendo excelente retorno a seus administradores.

*Campus – Para congregar os estudantes, professores e profissionais da escola, além de atrair novos alunos.

*Hoteis – Para criar experiências interessantes entre os hóspedes e fazê-los voltar mais vezes.

*Salas de controle – Para monitoramento de redes, troca de informações e distribuição de conteúdos de vídeo.

*Publicidade – Para substituir as tradicionais placas de rua ou de estrada, eliminando os custos (altos) de atualização das mensagens.

*Varejo – Para atrair clientes e valorizar as promoções.

*Salas de conferência – Para criar interações entre palestrantes ou instrutores e a plateia.

*Recepção – Para distrair o visitante em salas de espera, lobbies e lounges.

*Estúdios de TV – Para comunicação mais dinâmica entre os operadores e a central.

*Bares e restaurantes – Para exibição de menus e atrações do local, além da transmissão de eventos esportivos.

*Estádios – Para garantir que os espectadores não percam nenhum detalhe do evento.

Se sua empresa se enquadra em algum desses casos, vale a pena pensar num projeto de videowall. O primeiro passo é definir – junto com um instalador profissional – o espaço ideal para instalar o equipamento. Dúvidas que devem ser esclarecidas nesse ponto:

— Qual área permitirá melhor visibilidade para o público?

— O formato do espaço permite instalar um único videowall? Não será interessante optar por vários displays espalhados em pontos estratégicos?

— Dependendo da distância em relação ao público, não será importante optar por displays LED com menor pixel-pitch (separação entre as telas)?

— Ou será preferível utilizar soluções tradicionais, como displays LCD ou projetores?

— É viável integrar o sistema com outros equipamentos já instalados no prédio?

Tudo isso irá impactar não apenas nos custos do projeto, mas também no tempo de duração da obra – no caso de uma loja ou sports bar, por exemplo, é fundamental considerar o tempo em que o local ficará fechado até tudo estar pronto.

O projeto deve prever diversas formas de controle das telas, por exemplo, a partir de painéis touch ou mesmo dispositivos móveis, caso o usuário deseje. Também é essencial considerar como será a criação e atualização dos conteúdos exibidos – geralmente isso é fornecido por uma empresa especializada em produção de mídia.

O custo final do projeto irá depender da quantidade e do tamanho dos displays. Quanto maiores as telas, maior a necessidade de switchers e processadores para acioná-las. Se o local já possui uma rede AV instalada, é interessante que o videowall esteja integrado a ela, evitando custos adicionais.

*Adaptado de um artigo publicado no site My Tech Decisions (c). Clique aqui para ver o original na íntegra.