EM NOVA YORK, TECNOLOGIA TRANSFORMA O CENÁRIO DAS TORRES GÊMEAS


6 de novembro de 2019

(c) Commercial Integrador

Qualquer pessoa que tenha vivido o 11 de Setembro de 2001 ainda deve se emocionar ao lembrar aquele dia, em que mais 3 mil pessoas morreram na queda das torres gêmeas do World Trade Center. Mas a tecnologia está permitindo resgatar de forma positiva parte daquelas memórias, homenageando não só os que perderam a vida mas também aqueles que ajudaram a salvar muitas das vítimas.

A nova versão das torres, o complexo One World Trade Center, inaugurado há cinco anos a poucos quarteirões da antiga sede (esta foi transformada num monumento às vítimas da tragédia), é um belo exemplo de como a tecnologia pode contribuir para render as devidas homenagens. E lembrar aos milhares de turistas que por ali circulam diariamente que aquilo jamais deve se repetir ( veja o slideshow ).

Com 102 andares, o edifício é o mais alto do hemisfério ocidental e o sexto mais alto do mundo atualmente. Subindo ao topo, e também nos pisos 100 e 101, os visitantes podem desfrutar do One World Observatory, que proporciona vistas imponentes da cidade de Nova York e de seus pontos icônicos. É uma viagem física e emocional através de imagens, sons e efeitos tecnológicos.

Certas áreas do edifício podem receber festas e eventos culturais ou empresariais

A visita começa no piso térreo e no subsolo, onde foi montado um centro de boas-vindas. Ali, o visitante é convidado a explorar uma exposição sobre a tragédia e os conceitos por trás da reconstrução, antes de tomar os elevadores. O deck de observação se espalha pelos três primeiros andares do prédio.

O local é gerenciado pela iniciativa Legends Hospitality, que no início de 2019 decidiu promover uma série de atualizações no projeto. A ideia era otimizar a experiência do visitante, utilizando muita tecnologia, especialmente na integração dos displays de vários tipos e tamanhos. Uma das medidas foi substituir um velho e obsoleto sistema de projeção, que vivia apresentando falhas, com um videowall LED da série TVF, da Leyard, que tem pixel pitch de 1,8mm.

 

 

A instalação, que recebeu o nome de “Welcome Wall”, é composta de dois videowalls acoplados: um com 14m de largura por 4,70m de altura, em configuração 24×14, e outro com 4,8×2,3m em configuração 8×7. A combinação cria uma superfície única, praticamente sem marcas de separação entre os displays.

“Recursos audiovisuais ajudam a causar 
maior impacto nos visitantes”

Na tela gigantesca, vê-se um enorme mapa mundi que em intervalos regulares se transforma num globo rotativo. Ao comprar seu ingresso, seja online ou no próprio local, o visitante é convidado a fornecer sua cidade de origem: quando o bilhete é escaneado na entrada, a cidade aparece iluminada no mapa!

Recursos gráficos são usados também para exibir no mapa o número de visitantes, que chegam de todo o planeta, e de onde vêm. O sistema também é programado para reconhecer a diversidade das pessoas que chegam ao Observatório, exibindo mensagens de boas-vindas em vários idiomas.

“As novas tecnologias nos permitem atingir o objetivo inicial, que era criar um impacto inicial sobre os visitantes”, explica Delfin Ortiz, gerente geral da Legends One World Observatory. “Com o antigo sistema de projeção, as pessoas não percebiam que havia algo de interessante para ver”, acrescenta ele. “Hoje, elas se juntam na frente do videowall para fazer fotos, o que é uma excelente maneira de nos conectarmos com os visitantes”.

Videowalls se integram para proporcionar 
a melhor experiência ao visitante

Depois da criação do Welcome Wall, a Legends decidiu investir na melhor comunicação audiovisual com os visitantes. Foram instalados mais dois videowalls LED da Leyard: um da linha TVF, de 7,15×0,6m com 1,8mm de pixel pitch, que serve como quiosque (configuração 12×2); e outro de 4,50×1,50m, da série VersaLight, com 2,5mm e montagem 19×3, usado para a bilheteria.

O primeiro videowall funciona como ferramenta para educar os visitantes a respeito da experiência incluída em cada bilhete, além dos diversos serviços oferecidos dentro do edifício (alimentação, souvenirs, localização dos sanitários etc).

“O display LED realmente faz muita diferença na experiência de compra dos ingressos”, confirma Ortiz. “Como metade do público que chega é de estrangeiros que não falam inglês, é fundamental podermos nos comunicar em outros idiomas. E isso se torna fácil com o uso dos recursos visuais, que são claros e dinâmicos”.

O edifício, que também abriga escritórios e espaços para eventos, oferece exposições sobre o 11 de Setembro e diversos ângulos de vistas panorâmicas sobre a Ilha de Manhattan e as imediações. Clique aqui para ver mais detalhes sobre o One World Observatory.

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