UNIVERSIDADES: COMO USAR ANÁLISE DE DADOS NO SUPORTE ACADÊMICO


3 de junho de 2019

Por Karen Bannan*

Instituições de ensino superior podem reduzir a lacuna de desempenho entre seus alunos por meio de comunicação e planejamento baseados em dados. Nos EUA, profissionais do superior estão encontrando novas maneiras de usar a análise de dados para se comunicar, criar estratégias e executar planos de graduação para alunos impossibilitados de estudar por motivos econômicos.

Na Georgia State University, ferramentas modernas de coleta de dados dão aos conselheiros informações acadêmicas e financeiras cruciais, permitindo que façam sugestões mais embasadas aos alunos. Com técnicas de data analytics, os índices de aprovação entre estudantes afro-americanos e hispânicos aumentaram de 18 para 55% nos últimos anos, de acordo com Timothy Renick, vice-presidente da Universidade. “Assim que um aluno cai de rendimento, o sistema já está recalibrando para colocá-lo de volta no caminho certo”, disse Renick.

As faculdades norte-americanas utilizam várias ferramentas para transformar dados em orientações didáticas, incluindo softwares Microsoft e IBM. Juntamente com dados de redes, sistemas de gerenciamento de aprendizado (Learning Management) e coleta sistematizada de informações sobre os alunos, essas ferramentas ajudam os líderes a abordar três áreas principais:

1.Comunicação Sincronizada: muitos departamentos se comunicam com os alunos de forma independente; portanto, é provável que um aluno receba e-mails, textos e mensagens de modo não organizado. As plataformas sincronizadas colocam tudo isso em um único painel, de maneira que, por exemplo, um consultor acadêmico possa ver que um aluno não pagou uma conta ou sofreu punição disciplinar em uma residência – possíveis obstáculos para o progresso acadêmico.

2.Planejamento de graduação: antes, os alunos chegavam à faculdade com um programa em mente, mas nem sempre sabiam o que poderiam fazer com o curso. Hoje, os orientadores usam a tecnologia para revisar o desempenho dos alunos e orientá-los sobre as melhores oportunidades. “Agora é um processo muito mais desenvolvimentista, onde os orientadores ajudam especialmente os estudantes indecisos a planejar suas carreiras”, diz Gates Bryant, sócio da consultoria Tyton Partners.

3.Análises e alertas: um orientador típico trabalha com mais de 300 alunos, diz Bryant. Portanto, qualquer tecnologia que os ajude de forma proativa a se concentrar naqueles com mais dificuldade será muito valiosa. A fusão entre dados de alunos, análises e alertas automatizados informa os orientadores instantaneamente se um aluno está com problemas.

Para aprender mais sobre como a análise de dados nas universidades americanas está auxiliando os alunos que têm dificuldades, acesse este link.

*Artigo extraído da revista eletrônica EdTech. Clique aqui para ver o original na íntegra. Tradução: ENZO MOTA.

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