Cisco cria programa para conexão entre as escolas


14 de dezembro de 2015

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Cerca de 250 milhões de crianças que chegam à 4a série do ensino fundamental não sabem ler nem escrever. Só na América Latina, 58 milhões de crianças não têm acesso a educação básica primária; 63 milhões não frequentam o ensino secundário. Os dados são de um estudo da Cisco  que a partir dessas constatações desenvolveu um estudo intitulado “Programa de Conectividade Escolas para o Século XXI”.

No relatório, divulgado em vários países na semana passada, a gigante americana aponta países que podem ser tomados como referências para mudar esse cenário. Portugal, Irlanda, Uruguai e Estados Unidos estão entre os que conseguiram montar sistemas de conexão para facilitar o aprendizado e a comunicação entre estudantes e professores.

“Infelizmente, as velocidades de conexão muitas vezes são lentas e a conectividade raramente se estende até a sala de aula”, diz Andrés Maz, Diretor de Políticas de Tecnologia Avançada da Cisco. “Em outras palavras, podemos estar conectando as escolas, mas muitas vezes não estamos conectando professores e alunos à comunidade global de aprendizagem”.

Segundo o executivo, a tecnologia aplicada à educação leva a melhorias significativas no processo. O relatório é resultado de um primeiro esforço da Cisco para expandir políticas governamentais destinadas a conectar escolas à internet. O objetivo é aumentar o foco das políticas públicas em banda larga de alta velocidade dentro das escolas.

Nos países citados, foram implantadas redes com velocidade média de 1Gbps para cada 1.000 estudantes, projetos que se tornaram modelos. “Todos são baseados em uma visão clara do governo para transformação da educação através da digitalização e da conectividade”, diz Maz.

Para ver o relatório na íntegra e conhecer como a Cisco atua no Brasil no campo da educação, clique aqui.