7 REGRAS DE OURO PARA ENGAJAMENTO DO PÚBLICO COM DIGITAL SIGNAGE

2 de fevereiro de 2018

Será que seu sistema de sinalização está atraindo interesse do público que você pretende atingir? Ou será que o pessoal nem está percebendo? Um estudo recente da Intel revelou que a comunicação digital provoca 400% mais visualizações do que a sinalização estática. Só que nem todo conteúdo digital é criado da mesma forma. Existe uma míriade de estratégias e, com a evolução tecnológica, outras tantas posibilidades de conteúdo.

Menos de dez anos atrás, trabalhava-se basicamente com conteúdos estáticos. Quase não havia animação, e a qualidade da imagem era baixa. Os avanços nas tecnologias de leds vêm permitindo recursos fantásticos de animação e transição de imagens, de tal forma que os conteúdos hoje podem ser atraentes e interativos, com grande dose de arte envolvida.

O tipo e a qualidade do conteúdo, e tudo que existe em volta, são incrivelmente importantes para atrair a atenção e exibir informação audiovisual. Aqui estão algumas “regras de ouro” que podem ajudar a desenhar um sistema eficiente de sinalização digital:

Objetivos

Aquilo que se pretende serve de guia para produzir uma estratégia de conteúdo digital e provocar interação do público. Determinar o objetivo é o primeiro passo. A partir daí, desenha-se o conteúdo e também o estilo e o fluxo de informações que serão exibidas.

Público

Fundamental também é definir a audiência que se pretende atingir. O conteúdo precisa ser adequado ao público, caso contrário perde-se o apelo. Para certos grupos de audiência, como crianças e deficientes visuais, há necessidade de desenvolver estratégias e layouts de comunicação específicos.

Tempo de atenção

A maioria dos pesquisadores concorda que uma mensagem audiovisual leva no máximo oito segundos para captar a atenção de uma pessoa. Prender a atenção de alguém num tempo tão curto exige foco: a parte mais importante da mensagem precisa ser apresentada de modo visualmente agradável e que provoque impacto em até oito segundos.

Contraste

Para obter boa leitura dos textos, utiliza-se o máximo possível de cores contrastantes. A cor de fundo deve contrastar com a mensagem em primeiro plano, seja qual for a distância de visualização. Texto colorido sobre fundo brilhante tem baixo contraste e baixo nível de engajamento; o contrário acontece quando se usa texto branco sobre fundo colorido. Essa regra básica é essencial para criar inteligibilidade mesmo para quem observa a tela de longe.

Fonte vs imagem

Assim como o contraste nas cores atrai a atenção e aumenta a legibilidade, fontes de texto com leitura fácil permitem que os leitores se adaptem mais rapidamente às animações e entendam a mensagem. Fontes serifadas são as mais usadas. Quando possível, pode-se usar imagens sobre textos, mas se as ideias puderem ser representadas por imagens, ou ícones, melhor. Os ícones podem ser universais ou específicos de uma marca. O público entenderá a mensagem imediatamente.

Animações e transições

É importante organizar o conteúdo de maneira lógica para otimizar o layout da tela. Textos devem permanecer no mesmo lugar, enquanto as imagens se movimentam. Um bom exemplo é um menu de restaurante: os itens e seus respectivos preços devem ser estáticos, para dar melhor leitura; mas as imagens dos pratos podem ser mexidas de forma dinâmica, pois isso atrai mais atenção dos clientes.

Enfim, a comunicação digital pode sem dúvida estimular as vendas e a interação do público, desde desenhada da forma correta. Mensagens que não sejam claras tendem a provocar impacto negativo e afastar os clientes. Como alternativa, conteúdos direcionados (a um tipo específico de público) faz crescer o envolvimento.

Apenas como curiosidade: há um estudo da empresa Eclipse Digital revelando que aumentos de 3% a 5% nas vendas, e de 2,5% a 3% no valor por transação, quando se utiliza comunicação digital. No geral, 29,5% das pessoas consultadas disseram que esse tipo de mensagem tem influência em suas decisões de compra.

*Texto publicado originalmente no site Digital Signage Today. Clique aqui para ver o original na íntegra.