EMPRESAS DEPENDEM CADA VEZ MAIS DA VIDEOCOLABORAÇÃO


5 de dezembro de 2017

Por Tim Kridel* 

Empresas e organizações estão adotando soluções de videoconferência e colaboração como investimentos que, além de gerar valor, ajudam a reduzir custos e aumentar sua velocidade operacional. E vêm investindo mais. As vendas globais de equipamentos e softwares para essa finalidade devem crescer 5% este ano, segundo o relatório IOTA, da AVIXA (mais detalhes aqui). E cresce também o tempo médio de uso dessas ferramentas.

A razão é que empresas, órgãos de governo e outras organizações estão percebendo os benefícios financeiros e competitivos das novas tecnologias. Um estudo divulgado pela Polycom revelou que, quando se usam recursos de vídeo numa reunião, o tempo de atenção dos participantes sobe de 23 para 35 minutos.

Outro fator de estímulo à adoção de soluções baseadas em vídeo é a queda nos preços dos equipamentos. No caso da videoconferência, surgiram softwares como Skype for Business, da Microsoft, e WebEx, da Cisco, que permitem aproveitar aparelhos de uso comum entre os profissionais – laptops, tablets, smartphones – em conjunto com webcams.

Essa tendência de democratização tem um efeito bola-de-neve: com mais aparelhos, a colaboração por vídeo pode ser estendida a mais colegas, clientes e parceiros de negócios. Não há mais necessidade de salas dedicadas a conferências, já que as pessoas podem colaborar quando e onde quiserem.

 

“Videocolaboração significa

para os trabalhadores o que

a nuvem é hoje para

os departamentos de TI”

 

A seguir, alguns dados de mercado que comprovam como a videocolaboração pode ser uma valiosa ferramenta nas empresas:

*Pesquisa realizada no início de 2017 na Europa e América do Norte indicou que as empresas perdem, em média, US$ 11.000 por ano em produtividade por funcionário, devido às dificuldades de colaboração.

*Em empresas com mais de 500 funcionários, as perdas anuais ultrapassam os US$ 5 milhões.

*Quase 15% do tempo de trabalho é desperdiçado com falhas de comunicação. “Existem muitas maneiras de se comunicar, e isso traz conflitos e incompatibilidades que prejudicam as equipes”, diz o texto da pesquisa (clique para ver o original).

*A maior parte da comunicação ainda é centrada no email, embora alternativas como vídeo estejam se tornando mais baratas. “A falta de interoperabilidade das várias plataformas ainda exige o uso do email, mas esta ferramenta hoje vai muito além de seu objetivo inicial”.

Outra pesquisa, esta da consultoria IHS Markit, revela que 86% das empresas norte-americanas planejam adotar videoconferência no início de 2018. “O vídeo se tornou uma forma de ampliar a interação entre os funcionários”, diz a IHS. As vantagens mais citadas são a redução de custos com viagens, a maior agilidade na tomada de decisões e a integração das equipes mesmo quando estão localizadas em cidades (ou até países) diferentes.

Com boas ferramentas de vídeo, a empresa pode ser mais rápida no atendimento a demandas de seus clientes, inclusive quando estes são estrangeiros. Isso melhora a imagem da marca e contribui para diminuir a perda de clientes. Outro benefício está na maior facilidade para realocar funcionários conforme a demanda dos projetos, evitando sobrecargas. De certa forma, a videocolaboração significa para os trabalhadores o que a nuvem é hoje para os departamentos de TI: maximizar os recursos em todo o ambiente corporativo, impedindo que este ou aquele setor fique sub-utilizado.

 

*O texto faz parte de um white paper produzido pela AVIXA. O original, em inglês, pode ser conferido neste link.