DIGITAL SIGNAGE: COMO IMPLANTAR UM SISTEMA BASEADO EM LED


25 de setembro de 2017

Por Eric Lee*
Lojas, espaços de entretenimento, edifícios comerciais e outros tipos de estabelecimento estão sempre à procura de meios para se destacar no mercado. E muitos estão adotando para isso soluções de sinalização digital. Nesse segmento, os displays LED vêm surgindo como importante ferramenta de engajamento dos clientes.

A evolução do setor apresenta também desafios aos usuários não familiarizados com essa tecnologia, ou que já passaram da hora de fazer uma atualização em suas instalações. É compreensível desejar que o sistema de sinalização atraia a atenção do público e funcione sem distorções, mas são tantos os recursos disponíveis atualmente que pode se tornar difícil definir onde está o melhor nível de retorno do investimento.

Existem três novidades, em particular, que podem fazer a diferença quando se deseja otimizar o brilho das mensagens e engajar os frequentadores do espaço. A primeira delas é o que se chama Dynamic Peaking. Com essa tecnologia, o display atinge o dobro da luminosidade de pico, evitando os efeitos da luz ambiente. A qualidade da imagem e a consistência das mensagens são preservadas mesmo quando há excessos (muito claro ou muito escuro) ao redor.

Outro avanço que representa grande vantagem dos displays LED sobre seus antecessores LCD é o gerenciamento de cores. Com uma gama RGB mais ampla ( wider color gamut), consegue-se maior profundidade nas gradações, destacando mais os conteúdos. É importante notar que, apesar disso, ainda existem displays LED que produzem cores muito saturadas ou distorcidas ( blur), o que tem pior efeito nas imagens com tons de pele.

Veja também:

LG e Crestron se unem para investir em digital signage
BenQ também aposta no segmento de sinalização digital

O gerenciamento de cores ( Color Management) é a melhor forma de contornar esse problema. Utiliza algoritmos específicos para manter a consistência das gradações RGB e a precisão das cores, mesmo quando transmitidas em níveis mais baixos de grayscale. Um bom exemplo é a possibilidade de eliminar o avermelhado da pele em imagens de atores ou modelos num display publicitário, ou de um palestrante numa conferência.

Os recursos de gerenciamento de cores são hoje fáceis de customizar e ativar. O próprio usuário pode selecionar, armazenar e acionar efeitos de cor, dentro da gama RGB nativa. Essa conveniência é particularmente interessante em aplicações como museus, estúdios de TV e espaços comerciais onde a mensagens devem ser exibidas com a máxima claridade em múltiplas telas.

Um terceiro ponto em que os displays LED trazem grande vantagem é o chamado HDR ( High Dynamic Range). Nos sistemas convencionais, é muito difícil manter a consistência dos sinais devido às variações de brilho e gradação de cores (grayscale). O recurso que chamamos scene adaptive HDR serve para reconhecer essas variações e corrigi-las automaticamente. Trata-se de um processador dedicado, dentro do display, com vários componentes que regulam contraste e luminosidade de pico sem que o público perceba.

Embora as tecnologias de sinalização por LED possam ser novas para certos segmentos de negócio, não há dúvidas sobre seu potencial para engajar o cliente e promover as vendas. Cabe a cada empresa e cada administrador entender quais dos recursos citados serão mais eficientes para lhe trazer os resultados esperados.

*Diretor de Displays da Samsung USA; texto publicado originalmente no site Digital Signage Today. Clique para ver.