VIDEO MAPPING VAI CONQUISTANDO MAIS ESPAÇOS NO BRASIL


12 de abril de 2017

eCorporative*Video mapping – “projeção mapeada”, em tradução livre – é a técnica de projeção de vídeos com profundidade 3D sobre objetos ou superfícies irregulares, como fachadas de edifícios, salões de festas, estátuas etc. O método cresceu na década passada e se tornou muito popular por sua utilização em campanhas publicitárias e eventos musicais.

Atualmente, video mapping é um recurso muito utilizado em ações promocionais, eventos e apresentações de empresas. Nessa técnica, objetos de duas ou mais dimensões são formados virtualmente por software. O programa interage com um projetor de alta luminosidade e faz a adaptação de qualquer imagem à superfície selecionada. Podemos dizer que é realizada uma “reconstrução do espaço real”, por meio do preenchimento com espaço virtual.

Apesar de ter ganhado força no Brasil apenas nos últimos anos, as origens do video mapping remontam ao século 17. Um dos pioneiros no uso foi o belga Étienne-Gaspard Robert, que projetava imagens em fumaça, de modo semelhante ao que se veria 200 anos mais tarde, no filme O Mágico de Oz, por exemplo. A técnica fez sucesso e foi o ponto de partida do movimento Fantasmagoria, que se tornou uma forma de teatro muito popular na época, porém perdeu espaço devido surgimento do cinema, no século 20.

A projeção de imagens mapeadas só voltou a se tornar popular nos anos 2000, quando foi redescoberta pelos VJs que animavam as pistas de música eletrônica ao lado dos colegas DJs.

Um projeto de video mapping é mais complexo que o trabalho tradicional de um VJ, que é basicamente projetar imagens em sincronismo com a música que está sendo tocada. A estrutura do video mapping pode requerer o envolvimento de fotógrafos, arquitetos, engenheiros e até diretores de arte.

O impacto de uma projeção mapeada é muito maior do que as técnicas convencionais. Mas somente empresas realmente especializadas podem executá-la.

O primeiro passo é a escolha ou criação da superfície que será usada como tela. Também é necessário fazer a seleção das imagens e trechos de vídeo que serão projetados. Usando um software específico para essa finalidade, um operador faz modelagem em 3D da réplica virtual criada. Os softwares mais populares atualmente são Madmapper e Resolume4, ou servidores de mídia como Watchout, Pandoras Box e Photon.

Esse trabalho deve ser realizado por empresas realmente especializadas. O investimento é mais alto do que uma projeção convencional, mas o impacto sobre o público com certeza será muito maior. Para saber se esse custo cabe no seu orçamento, a melhor recomendação é procurar uma empresa com tecnologia e experiência nesse tipo de produção. Seus profissionais ajudarão a identificar o projeto mais adequado de acordo com suas necessidades.

*Artigo publicado originalmente no site da eCorporative. Clique aqui para ver outros interessantes.